Dicas de Boquinhas

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Assista o vídeo para conhecer a dica de uma NOVA FORMA DE JOGAR.

Alfabetizar-se implica compreender além da consciência fonológica (percepção das letras e seus sons) a consciência fonêmica, ou seja, saber as características de cada letra e em que posição devem estar para que a palavra seja lida/escrita corretamente. Todo esse processo é muito abstrato e dificultoso para os aprendizes iniciais.

Nesse jogo DICAS DE BOQUINHAS, trabalha-se a ordem das letras/bocas da primeira sílaba, a compreensão intrassilábica nas palavras, o raciocínio lógico dedutivo, a classificação semântica e características do sistema de escrita alfabética.

O Método das Boquinhas®, fonovisuoarticulatório, auxilia esse processo de maneira simples e natural, mostrando a boca que articula os sons das letras, deixando a aprendizagem concreta, rápida e autônoma. Note que ao nome da letra não é dada ênfase e sim ao seu som e boca que o articula. Uma cartela com todas bocas/letras acompanha o jogo, para facilitar a compreensão.

Indicação

• Crianças a partir de 4 anos de idade, e/ou aprendizes iniciantes da leitura e escrita;

• Uso clínico, escolar e/ou domiciliar. Participantes: 2 ou até 6 participantes.

Conteúdo

• 6 tabuleiros plastificados, de três tipos e cores diferentes (azul, amarelo e vermelho), contendo cada um deles 20 figuras e as bocas de sua sílaba inicial;

• 80 cartelas individuais, sendo as mesmas 60 dos tabuleiros e mais 20 de dicas para serem sorteadas. Todas elas devem ser destacadas;

• Um apagador de feltro;

• 1 cartela de Boquinhas e suas letras correspondentes.

Objetivos

• Compreender as letras que compõem as sílabas;

• Compreender a hipótese de escrita silábico-alfabética;

• Compreender a consciência fonoarticulatória (bocas);

• Compreender a conversão grafofonêmica (boca/letra/som) viabilizada pela boca;

• Desenvolver a atenção e o raciocínio lógico dedutivo;

• Desenvolver a noção de classificação semântica;

• Fixar algumas das noções do sistema de escrita alfabético.

Modo 1: BINGO (não se utilizam as cartas verdes)

Objetivo do Jogo: Preencher toda a cartela. Ou, para facilitar, preencher apenas uma linha ou coluna, a combinar no início do jogo.

Como jogar: Dividem-se os tabuleiros igualitariamente entre os jogadores, desde que não se repita a mesma cor de tabuleiro para o mesmo jogador.

Em cada rodada um jogador sorteia uma carta individual, que deve estar em um monte com todas elas viradas para baixo. Diz a cor da carta (azul, amarela ou vermelha) e pronuncia a dica (sílaba inicial dessa figura). Exemplo: vermelho FO (resposta FOCA). Os demais jogadores vão procurar e marcam em suas cartelas se possuem essa figura. Podem riscar o tabuleiro com caneta de lousa branca (que não acompanha o jogo) ou colocar uma ficha nessa casela. Dando continuidade, o jogador seguinte sorteia outra carta, até que alguém faça BINGO.

Modo 2: DICA (não se utilizam os tabuleiros, somente as cartas de figuras individuais, e as cartas verdes)

Objetivo do jogo: Fazer mais pontos, acertando as dicas. Os jogadores devem jogar em duplas, que vão se alternando.

Como jogar: Embaralham-se e separam-se as cartas em dois montes com as cartas viradas para baixo, um de figuras, outro de cartas de dicas (cartas verdes). Cada jogador, na sua vez, pega uma dica e seu adversário uma carta de figura. O jogador lê sua dica e o seu adversário responde de acordo com a sua carta sorteada. Se acertar ou a resposta for positiva, marca um ponto. Se errar, não marca ponto e a carta de imagem é descartada. A carta de dica é recolocada embaixo no seu monte, para ser reutilizada. À Carta do Coringa pode ser atribuída qualquer dica, ou seja, o jogador faz a pergunta que quiser, que pode ser inventada de sua cabeça. E na carta Escolha a Dica, o jogador pode escolher uma dica das que pertencem ao jogo, para o seu adversário responder.

As dicas que possuem conteúdos do SEA, como dígrafo, encontro vocálico, til, masculino/feminino, acento, podem ser relembrados ou

explicados seus conteúdos.

Observação sobre o Método das Boquinhas®

Repare que na metodologia Boquinhas agrupam-se sílabas de acordo com sua boca/som e não o nome de sua letra. Assim, a família silábica do S contém também as sílabas CE-CI-Ç, porque todas essas letras são pronunciadas pela mesma boca. E assim por diante para C/ QU; J/GE-GI; X/CH; Z/SA, R/RR, etc. Dessa forma, o nome da letra S (esse) não é o seu som. Fique atento também para os dígrafos LH-NH, que apesar de possuírem duas letras, fazem um único som e têm uma única boca representada.